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História

O Festival Fronteiras foi idealizado pelo artista de origem iraniana: Khosro Adibi, artista multidisciplinar, formado principalmente na Holanda, Estados Unidos e Bélgica. Depois de ensinar e agir por diferentes países da Europa, África e América Latina, Khosro Adibi, começa a convocar artistas e professores de diferentes nacionalidades que formam uma rede de dançarinos: IPL (Laboratório de Artistas internacionais). Uma vez estabelecida esta rede através de workshops intensivos e laboratórios de improvisação e performance, Khosro começou juntos com os artistas de IPL, dois novos projetos: CAE (Children’s Arts Education – Educação Artística Infantil) e o Festival Internacional e Multidisciplinar de arte Fronteiras .

 

Fronteiras nasceu em 2004 no Peru, e as primeiras experiências de Fronteiras Festival teve lugar em 2009, no Brasil, na cidade de Araraquara, Belo Horizonte e Lima, Peru.  Em 2010 o festival se expande com a realização de edições em Concepcion (Chile), Tijuana (México) e Rosário (Argentina). Hoje já foi realizado em mais de seis países da América Latina, Itália e França. As disciplinas artísticas e oficinas desenvolvidas no Festival Fronteiras são as mais diversas. Entre elas estão as artes cênicas, o teatro-dança, as artes visuais e audiovisuais, a música, a escritura, a multimídia, etc.

 

No Brasil, o Fronteiras já aconteceu em Vicente de Carvalho em 2011 no Rio de Janeiro, e na cidade de Matão, em São Paulo chegou este ano na sua sexta edição. A Prefeitura de Matão, por meio do Departamento de Cultura, com apoio do projeto PIPA (Plataforma Internacional de Produção Artística) realizou a edição do "Fronteiras Brasil 2014, entre 15 de julho e 04 de agosto. As oficinas foram  ministradas por artistas e arte-educadores de Matão e de várias partes do Brasil e do exterior. 

 

Fronteiras foi fundado, em primeira instancia, como evento e encontro interdisciplinar onde durante três semanas artistas e educadores de diferentes países e instituições trabalham juntos no e com os espaços de vizinhança e institucionais, onde as condições de vida têm impedido poder manifestar e explorar toda a capital e o potencial cultural existente em cada um dos participantes. Nessas experiências um multitude de propostas estão articuladas e ativados, que tem seu centro de trabalho em formato de workshops em diferentes locais escolhidos por suas necessidades e interesses em colaborar (ex. escolas, associações culturais e sócias, prisões, orfanatos, etc..)

 

A abordagem pedagógica e baseada em uma pratica artística reflexiva de relação horizontais, autogesiontados através da inteligência coletiva. Artistas, ativistas sociais, educadores e qualquer pessoa interessada, tanto na cidade, como no espaço rural organizam em equipes de trabalho para construir com a população local uma experiência artística e coletiva. Arte, neste contexto, é visto como um processo e pratica de conhecimento dos aspectos essenciais e integrais da vida; uma plataforma para a expressão, construção e afirmação comunitária e pessoal.

 

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